Pós-graduação em educação especial e inclusiva: uma área de atuação essencial para a sociedade

A educação é um direito básico e comum a todos os cidadãos do país. Dessa forma, podemos dizer que a Educação Especial e Inclusiva é essencial e precisa estar em todas as escolas e instituições de ensino.

Mas, você sabe o que é essa área e o que é preciso para trabalhar com Educação Especial?

Pensando nisso, preparamos esse texto para que você entenda qual a diferença entre educação especial e inclusiva e como as duas devem ser trabalhadas juntas. Além disso, você vai entender mais sobre as leis que envolvem esse assunto e ainda, como se tornar um profissional apto para atuar com a melhor qualidade com alunos com necessidades especiais. Então, para saber tudo sobre esse assunto, é só continuar acompanhando esse texto que o Blog “Analista de Mercado – Oportunidades para a sua Carreira” preparou para você.

Qual a diferença entre Educação Especial e Inclusiva?

Primeiramente, você precisa entender que existe uma diferença entre as duas modalidades.

A educação especial é aquela que utiliza de ferramentas didáticas e pedagógicas específicas para atender às limitações da criança com necessidades especiais, sejam elas físicas ou cognitivas. É importante ressaltar que a educação especial não possui um papel integrador do aluno com a sociedade. Ela é aplicada fora do ambiente da educação regular, em escolas ou centros especializados no atendimento a essas crianças.

Já a educação inclusiva se trata de um sistema educacional misto, onde a educação regular é aliada com a educação especial. Sendo assim, os alunos com necessidades especiais são integrados aos demais alunos no ambiente escolar comum.

O que diz a lei sobre a Educação Especial e Inclusiva?

No Brasil existe o Plano Nacional de Educação (PNE), que é o documento do Ministério da Educação, o MEC, que determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional em todo território nacional. Atualmente, está em vigência o plano estabelecido para o período de 2014 a 2024. E é importante destacar que o PNE tem força de lei, com 20 metas a serem atingidas nos próximos 10 anos. Nesse plano, está prevista a política de educação especial e inclusiva. Mais especificamente, a meta de número 4 do PNE estabelece o acesso à Educação Básica e ao atendimento educacional especializado para toda a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Ainda de acordo com publicações do MEC, nos últimos anos houve um aumento de 37,3% na taxa de matrículas de alunos com necessidades especiais em escolas comuns em relação às matrículas em escolas exclusivas.

Além disso, segundo dados do Plano Nacional de Educação, em 2017 a maior parte das matrículas de alunos especiais da rede pública se concentra em classes comuns (95%), enquanto na rede privada a maior parte das matrículas se concentra em escolas exclusivas de atendimento especializado (67,6%).

Quais escolas devem receber os alunos com necessidades especiais?

Sabendo da principal diferença entre a educação especial e inclusiva, é necessário entender se qualquer escola de ensino regular pode ou deve receber alunos com necessidades especiais.

Como já dissemos, a educação é um direito garantido a todas as pessoas no território brasileiro. Sendo assim, a Lei de Diretrizes e Bases Nacionais da Educação (9.394/96), de 1996, assegura a todas as crianças com necessidades especiais, o direito a educação pública e gratuita.

É importante ressaltar que segundo o MEC, qualquer escola, seja ela pública ou particular, que negar realizar a matrícula de um aluno com deficiência comete crime punível com reclusão de 1 a 4 anos (Art. 8º da Lei nº 7.853/89).

Para receber esses alunos a escola não precisa obter nenhuma licença especial da Secretaria da Educação, porém, ela precisa estar preparada. Para isso, é necessário que ela tenha professores capacitados e treinados para lidar com as limitações das crianças e faça adaptações na estrutura física.

Então, para atender esses alunos, é preciso que o professor tenha uma Pós graduação em educação especial e inclusiva. Mas, não é só isso, também é preciso dispor de um grupo de profissionais, como educadores físicos, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicopedagogos.

Como é o curso de Pós-Graduação em Educação Especial e Inclusiva?

Com o curso de Pós graduação em educação especial e inclusiva você vai estar apto para atuar com alunos com necessidades especiais em escolas do ensino regular e em instituições de ensino especializado.

Como esse curso é voltado a profissionais da educação, a nossa dica é que você busque por uma pós graduação a distância em educação especial e inclusiva. Dessa forma, pode aliar os estudos com a sua rotina de trabalho.

A pós graduação ead em educação especial e inclusiva é composta por 600 horas de duração. Nesse tempo, o aluno vai ter acesso a conteúdos que vão ajuda-lo a desenvolver um trabalho de qualidade e garantir a melhor educação ao aluno com necessidades especiais.

O curso pode ser feito em 6, 9 ou 15 meses de duração. Porém, independente da duração escolhida, você irá ter acesso as seguintes disciplinas:

  • Formação Docente para a Diversidade
  • Novos Caminhos para Profissionais da Educação
  • Diversidade na Aprendizagem de Pessoas com Necessidades Especiais
  • Deficiência Intelectual, Física E Psicomotora
  • Deficiência Visual, Auditiva e Surdocegueira
  • Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGD) e Altas Habilidades
  • Fundamentos da Educação Especial
  • Metodologia do Ensino da Educação Especial
  • Tecnologia Assistiva
  • Comunicação Alternativa

Também é importante destacar que o profissional que se forma nesse curso, não atua apenas dentro das escolas e centros especializados. O profissional também pode atuar em centros de pesquisas, onde irá desenvolver pesquisas que analisam dificuldades, desafios e limitações dos alunos. Além disso, existem oportunidades em hospitais, centros comunitários ou clínicas de reabilitação. Portanto, podemos dizer que esse profissional irá encontrar diversas oportunidades no mercado de trabalho para desenvolver o seu trabalho.

Por fim, agora que você já sabe tudo sobre a Educação Especial e Inclusiva, sobre o curso e as leis que regem o trabalho das escolas e professores, já pode iniciar a sua pós graduação em educação especial e inclusiva ead e se especializar nessa área que é tão fundamental para o desenvolvimento e qualidade da educação ofertada aos alunos.

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